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O papel da maturidade na Ginástica Olímpica

As Olimpíadas rendem um bocado de histórias e a ginástica, como consequência, é uma boa metáfora para o que acontece na vida de tanta gente fora do esporte. O assunto é longevidade. A medalha conquistada por Jade Barbosa, aos 33 anos, é raridade para a modalidade, mas há precedentes. A uzbeque Oksana Chusovitina se aposentou aos 46 anos ganhando uma medalha de ouro nas provas de salto aos 42 e uma de prata, aos 43, nos Jogos Asiáticos. No passado, até não muito distante, jogadores de futebol paravam aos 30, no máximo 34 anos. Hoje não é incomum vê-los encerrando a carreira depois dos 40. 


As comparações com o mundo corporativo param por aí porque o corpo tem um limite, o que naturalmente não acontece nos negócios. Chama a atenção o papel de Jade além das acrobacias e saltos. Sua presença como mentora, inspirando, guiando e confortando as atletas mais jovens da equipe, foi fundamental. Como se não bastasse, Jade ainda é quem desenha os collants da Seleção Brasileira de Ginástica. Experiência, portanto, é um tesouro e aliado poderoso que só a idade é capaz de construir.


Apesar das provas em contrário que derrubam mitos, dentro e fora das pistas, ainda é padrão que as listas de convocação fiquem limitadas a determinado perfil, estabelecido por normas equivocados com prazo de validade expirado.


Jade Barbosa mostra que juventude e vigor precisam também de uma boa dose de sabedoria e experiência porque como tudo na vida, equilíbrio é a dose certa do sucesso.



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