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Eleições na Rede

Siga os candidatos e escolha o seu destino

Dois mil e catorze tem sido marcado por alguns importantes fatos na política brasileira e a internet é o canal da vez para segui-los. Nela podemos ficar sabendo de tudo com antecedência, participar do debate e ainda adquirir o conhecimento de que precisamos para tomar partido por um partido. Podemos acabar também nos confundindo, mas o baile democrático é isso aí: tangos e tragédias, valsas e esperanças.

Antes observadas com desconfiança, as mídias sociais se transformaram em termômetro, o campo de provas dos programas eleitorais, terreno fértil para as mais malucas elucubrações e teorias da conspiração. Virou também o rascunho para muitos roteiristas, humoristas e outros “istas”. É possível rir e chorar em 140 caracteres ou em imagens e textos curtidos e compartilhados entre amigos.

Está na cara que nem tudo o que se lê ou se vê é verdade, e fazer parte desse tipo de espaço só amplia o abismo entre os bem e mal informados. Para os que acreditam na complementariedade de mídias, uma ótima notícia. Quanto mais antenados estamos no mundo real, do papel e do contato, melhor entenderemos o que se apresenta e se discute no on-line, que tem o grande atributo da velocidade e da participação, mas nem sempre apresenta um certificado de origem.

Olhando para esse mapa de incertezas, repleto de verdades de uns e de outros, ainda é possível discernir e criar uma lógica para nossa tomada de decisão, mas é preciso conhecimento e cultura sobre as coisas, boa dose de inteligência emocional e capacidade de admirar os comentários que não necessariamente sejam os mesmos que os nossos, mas que abrem uma nova perspectiva sobre determinado assunto. Ir além daquilo que o próprio senso nos leva a acreditar pode ser um combustível para seguir no debate – lembrando que às vezes cair fora dele também seja uma ótima solução, já que nem todas as batalhas merecem o tempo e o desgaste intelectual.

Voltando à essência de nosso tema, sabemos que na política as verdades oscilam dependendo das condições normais de temperatura e pressão e isso pode interferir no modo de encarar e criticar as coisas. O que não se pode perder é a sede pela informação e pelo conhecimento, sejam oriundos das mais variadas fontes. Valorizemos as seguras, mas não ignoremos as duvidosas. Isso nos ajuda a formar uma opinião, ainda que ela seja para consumo próprio. O quadrunvirato da mídia tradicional formado pela TV, o jornal, a revista e o rádio cumprem uma premissa, mas hoje não podemos abrir mão dos canais abertos pela Internet, como, por exemplo, os endereços da Transparência Brasil e do Voto Consciente, e também as fanpages criadas pelos partidos e seus candidatos no Facebook, que permitem ao eleitor conhecer as propostas do candidato, como ele pensa e como se defende de críticas e denúncias.

Por isso, mais do que nunca, o momento exige que, no mínimo, sigamos de perto os candidatos às eleições majoritárias de 5 de outubro. Conhecer os projetos de cada um, mesmo que estes não se alinhem com nossa ideologia; mergulhar nos canais tradicionais, agregando a eles a informação direta e veloz que a Internet promove, seja através de portais de notícias e conteúdos, como das mídias sociais, aumenta a chance de construirmos um País melhor. Somente com nossa participação e responsabilidade podemos mudar o nosso destino. Não fujamos dele.

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